Sergipe é uma das 27 unidades federativas da República Federativa do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o oceano Atlântico à leste e os estados da Bahia, à oeste e ao sul, e de Alagoas, ao norte, do qual está separado pelo Rio São Francisco. É o menor dos estados brasileiros, ocupando uma área total de 21.910 km², pouco maior que Israel. Em 2010, sua população foi estimada em 2.068.031 habitantes, o sexto estado menos populoso do país.
A capital e maior cidade é Aracaju, sede da Região Metropolitana de Aracaju, que inclui ainda os municípios de Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do Brasil e a primeira capital de Sergipe. Outras cidades importantes são Itabaiana, Lagarto e Estância, todas com mais de 50 mil habitantes. Ao todo, o estado possui 75 municípios divididos nas mesorregiões do Leste, Agreste e Sertão sergipanos.
Sergipe emancipou-se politicamente da Bahia em 8 de julho de 1820. A então capitania de Sergipe del-Rei viria a ser elevada à categoria de província quatro anos depois, e, finalmente, a estado após a proclamação da República em 1889. Os
primeiros indícios da ocupação humana do
território que hoje corresponde ao estado de Sergipe são datados de 9.000 a.C. A análise dos achados arqueológicos
desses povos, como arte
rupestre, ossos, cerâmicas e outros
artefatos, permitiu aos historiadores classificá-los em três culturas ou
tradições: canindé, aratu e tupi-guarani. Na
segunda metade do século
XVI teve início a colonização do estado com a chegada de navios
franceses onde os seus tripulantes trocavam objetos diversos por produtos da
terra (pau-brasil, algodão, pimenta-da-terra). Entre
o final do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, a
atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses
e vence a resistência indígena. Ocorre grande miscigenação entre portugueses e
índios. Garcia
d’Ávila, proprietário de terras na região, iniciou a conquista do território.
Contava com a ajuda dos jesuítas para catequizar os nativos. A conquista deste
território e sua colonização facilitariam as comunicações entre Bahia e
Pernambuco e impediriam também as invasões francesas. Surgem
os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão. Originário do povoado
de São Cristóvão, a capitania de Sergipe D’El-Rey foi colonizada em 1590 após a
destruição de indígenas hostis e Sergipe começa a explorar o açúcar. A existência
de áreas inadequadas à plantação de açúcar no litoral favorece o surgimento das
primeiras criações de gado. Sergipe torna-se, então, um fornecedor de animais
de tração para as fazendas da Bahia e de Pernambuco. Houve também uma
significativa produção de couro. Quando
das invasões holandesas, na primeira metade do século XVII a economia ficou
prejudicada, vindo a se recuperar em 1645 quando os portugueses retomaram a
região. O território, que na época fazia parte da Bahia, foi responsável em
1723 por um terço da produção de açúcar da Bahia. As circunstâncias da Independência do Brasil
serviram para que a decisão da Carta Régia de 8 de julho de 1820 fosse
confirmada e referendada por Pedro I, que chegou a elevar, novamente, São
Cristóvão à condição de cidade, para ser a capital de Sergipe. A Constituição
do Império, que é de 1824, colocou Sergipe entre as Províncias do Brasil,
consolidando a Emancipação de 8 de julho de 1820. 8 de julho de 1820 tem sido
convertido no símbolo da liberdade, da independência, da autonomia econômica,
da construção da sociedade sergipana. Com a Proclamação da República, passou a ser Estado
da Federação tendo sua primeira Constituição promulgada em 1892.
O
quadro permanece assim em todo o primeiro período republicano, com setores das
camadas médias urbanas sendo as únicas forças a enfrentar a oligarquia local,
como nas revoltas tenentistas em 1924. Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Sergipe Vídeo sobre Sergipe
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